sábado, 4 de setembro de 2010

XXXIII congresso brasileiro de ciências da comunicação

Intercom . Universidade de Caxias do Sul . 2010
Narrativas cinematográficas, narrativas multimidiáticas
Ministrante: Claudia Guimarães
O minicurso contextualiza divergências e convergências entre estética e tecnologia, impressas nas práticas audiovisuais contemporâneas. Redimensionando o cinema como laboratório de realizações criativas das teorias pós-modernas, aborda o produto audiovisual que migra das grandes telas e ocupa espaços virtuais onde formas superpõem-se, embricam-se, misturam-se, articulam-se gerando a estética da saturação, do excesso, da instabilidade que configuram as sociedades da comunicação de vanguarda.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

minha mãe, minha filha, minha mãe

VII festival internacional de cine de valdivia/
cine club/universidad austral de chile/outubro/00 valdivia/chile
I festival brasileiro de cinema na internet/www.brasildigital.org/
novembro/00 belo horizonte/minas gerais
24.tokio video festival/março/00 tokio/japão
III mostra londrina de cinema/março/01 londrina/umuarama/maringa/paraná
prêmio ABC de cinematografia 2001/maio/01 são paulo
29 festival de cine de huesca/ junho/01 huesca/españa
http://www.youtube.com/watch?v=mCb5v1U4sTI

nunca fui santa

11 festival internacional de curtas metragens de são paulo/
destaque na categoria curtas para internet/
agosto/2000 são paulo
nunca fui santa

ensaio fotografico


Conta a lenda que dormia
Uma Princesa encantada
A quem só despertaria
Um infante, que viria
De além do muro da estrada.
Ele tinha que, tentado,
Vencer o mal e o bem,
Antes que, já libertado,
Deixasse o caminho errado
Por o que à Princesa vem.
A Princesa adormecida,
Se espera, dormindo espera.
Sonha em morte a sua vida,
E orna-lhe a fronte esquecida,
Verde, uma grinalda de hera.
Longe o infante, esforçado,
Sem saber que intuito tem,
Rompe o caminho fadado.
Ele dela é ignorado.
Ela para ele é ninguém.
Mas cada um cumpre o Destino
Ela dormindo encantada,
Ele buscando-a sem tino
Pelo processo divino
Que faz existir a estrada.
E, se bem que seja obscuro
Tudo pela estrada fora,
E falso, ele vem seguro,
E, vencendo estrada e muro,
Chega onde em sono ela mora.
E, inda tonto do que houvera,
À cabeça, em maresia,
Ergue a mão, e encontra a hera,
E vê que ele mesmo era
A princesa que dormia.


Fernando Pessoa